Guia definitivo sobre EPI – Equipamento de proteção individual

Guia definitivo sobre EPI – Equipamento de proteção individual

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Os equipamentos de proteção individual salvam a vida de milhares de trabalhadores diariamente.  Há pouco tempo atrás, em torno de 200 anos, o acesso a EPI era escasso.

Por conta dessa escassez e também por não haver normas, nem fiscalização e não ser considerada a importância dos EPIs, acidentes eram comuns.

Pessoas perdiam sua saúde e ficavam incapacitadas de exercer qualquer profissão, isso no melhor dos cenários, no pior, acontecia o óbito.

Atualmente o Equipamento de Proteção Individual – EPI é utilizado em diversos setores e é obrigatório sua disponibilização e uso.

Para você entender melhor, o EPI, equipamento de proteção individual, é uma ferramenta de trabalho, de uso individual, destinado à proteção do trabalhador.

A Norma Regulamentadora é a NR 6, contida na Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho.

Caso essa regulamentação não seja cumprida pode acarretar em ações cíveis e penais, além de multas.

De quem é a responsabilidade pelos EPIs?

Cada parte tem sua responsabilidade quando falamos sobre o uso e distribuição de EPIs, a parte contratante é responsável por:

  • Fornecer o EPI adequado ao trabalho
  • Instruir e treinar quanto ao uso do EPI
  • Fiscalizar e exigir o uso do EPI
  • Repor EPIs danificados

O trabalhador tem sua responsabilidade também, fica a seu encargo:

  • Utilizar o EPI
  • Esclarecer dúvidas sobre a utilização
  • Conservar os EPIs

Quais os riscos de trabalhar sem EPI?

Qualquer trabalho pode acarretar em riscos, mesmo os que parecem totalmente seguros, como trabalhar em um escritório, por exemplo.

Vou listar alguns dos riscos que podem existir no ambiente de trabalho:

Físicos: ruídos, radiações ionizantes e não-ionizantes, frio, calor, pressões anormais e umidade.

Químicos: poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases, substâncias, compostos ou produtos químicos em geral.

Biológicos: bactérias, fungos e vírus.

Ergonômicos: movimentos repetitivos, postura inadequada, etc.

Riscos ambientais, por acidente e outros: arranjo físico inadequado, máquinas e equipamentos sem proteção, iluminação inadequada, eletricidade, probabilidade de incêndio ou explosão, armazenamento de produtos de forma inadequada, agentes tóxicos e resíduos químicos, presença de animais peçonhentos.

Conheça os tipos de EPI

Como mencionei, o Equipamento de proteção individual, foi uma revolução para os trabalhadores de diversas áreas, hoje é possível sair para trabalhar e voltar inteiro.

Parece o básico, mas se olhar para a história da humanidade, muitas pessoas saiam para trabalhar e não voltavam. Graças aos avanços nas leis e tecnologia, isso se tornou básico.

Agradeça e use seu EPI, ele é seu melhor amigo no trabalho.

Veja agora quais são os principais tipos de EPI.

PROTETOR AURICULAR E PROTEÇÃO AUDITIVA

descubra o melhor protetor para ouvidos contra ruídos

Você sabia que existe mais de um tipo de protetor auricular?

O protetor auricular é um item fundamental para a segurança dos colaboradores, quando há trabalho por períodos prolongados em ambientes com muito barulho. Como por exemplo:

  • Avenidas movimentadas
  • Construção civil
  • Limpeza e manutenção
  • Locais com grande fluxo de pessoas ou máquinas
  • Reformas e asfaltamento
  • Manuseio de máquinas

Esses são alguns tipos de trabalhos que exigem o uso de protetor auricular. Vou te falar dos melhores protetores auriculares, mas antes disso, quero saber se você compreende a gravidade e a importância do uso.

Vamos falar de limites

As normas de segurança dizem que acima de 85 dB, ou 85 decibéis, que é a unidade de medida de sons e ruídos, a exposição prolongada já começa a causar danos na audição.

O ideal é que não se exponha por mais de 8 horas a ambientes que estão acima desse nível

Quanto maior a produção de decibéis, menor deve ser o tempo que se passa no ambiente.

Como saber se o ambiente está produzindo ruído acima de 85 dB?

Não vou dizer que é simples sem um medidor, mas para saber se é necessário o uso de protetores auriculares tem alguns medidores que podem te alertar.

  • Uma pena caindo tem 0 dB
  • O barulho de um mosquito tem 10 dB
  • Conversação tem 60dB
  • Moto, furadeira, serra elétrica, trem, tempestade, cortador de grama tem entre 80 e 100 dB
  • Turbina de avião, tiro e fogos ao lado do ouvido tem entre 120 e 180 dB

E aí, já conseguiu descobrir se o seu ambiente de trabalho pode prejudicar sua audição?

Saiba que ruídos acima de 140 dB podem causar perda permanente da audição, mesmo que com uma única exposição.

Então, para cuidar dos seus ouvidos sempre utilize um protetor auricular.

Eles têm o potencial de reduzir a exposição aos decibéis baixando entre 20 e 30 dB, além disso, são leves e podem proteger sua capacidade auditiva em até 10 anos.

Conheça agora os tipos de protetores auriculares.

Principais protetores auriculares

Para o trabalho onde há ruído intenso e exposição prolongada, o protetor auricular mais indicado é o em formato de concha, conhecido como abafador. Reduz muito o som captado pelo ouvido pois bloqueia as vibrações no ar.

Os protetores podem ser divididos de acordo com seu formato e material, existem 4 tipos principais:

  • Protetor de inserção moldável
  • Protetor pré-moldado
  • Protetor tipo abafador
  • Protetor de inserção parcial

1 - Protetor de inserção moldável

Eles são fabricados com um tipo de espuma bem maleável e geralmente apresentam forma de cone. Encaixam perfeitamente no canal auditivo, além disso, esse modelo é descartável.

Quando for utilizá-lo, aperte para inseri-lo no ouvido, passe a corda por trás do pescoço e faça o mesmo processo para o outro lado. O protetor expande e se molda ao seu canal auditivo.

2 - Protetor Pré-moldado

Esse modelo também é inserido no canal auditivo e tem como objetivo reduzir a exposição aos decibéis.

Diferente dos moldáveis, eles são mais rígidos e não se moldam ao canal auditivo, porém são macios, não machucam e tem a vantagem de serem laváveis e reutilizáveis.

É importante usar sempre o mesmo lado todas as vezes, assim você evita passar infecções de um canal auditivo para o outro.

Você deve manusear com as mãos limpas para impedir contaminações, e não os coloque utilizando luvas.

3 - Abafadores

Esses são famosos, você provavelmente já viu alguém utilizando, parece com um headfone mas não toca música, ele abafa o barulho.

Também tem o nome de circum-auricular e protetor auricular concha.

São duas conchas de plástico com acolchoado interno próprio para impedir que o ruído chegue ao ouvido com toda a sua intensidade.

São mais fáceis de manusear que os dois anteriores, pois são externos e não tem contato com a cavidade auditiva.

No entanto, são mais caros e alguns trabalhadores dizem ser menos confortáveis que os outros modelos. Esse modelo interfere na utilização junto a outros EPIs, como os óculos de proteção, por exemplo.

Existem equipamentos conjugados, que são fabricados para proteger contra mais de um risco, podem ser uma opção para esses casos.

4 - Protetor auricular de inserção parcial

Esse modelo não é tão conhecido quanto os outros. São cones que ficam na área interna do ouvido e possuem o suporte acima da cabeça ou atrás do pescoço, o que mantém o equipamento fixo.

Alguns especialistas oferecem como uma versão mais leve e alternativa aos abafadores.

VÍDEO - Protetor de ouvido, qual escolher?

Agora que você já está por dentro do assunto, vamos ver no vídeo com mais detalhes?

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Mas qual o melhor protetor auricular?

O melhor vai ser aquele que você se adaptar melhor e que conseguirá usar.

Há modelos que para uma pessoa é desconfortável e para outra é o paraíso, então descubra a sua necessidade e gosto.

Quanto à proteção, todos eles são parecidos, tendo diferença no formato e na forma de uso.

Mesmo a diferença da proteção em decibéis sendo aproximada, ainda assim para saber o modelo que irá se adequar a sua necessidade, recomendamos consultar um especialista. Esse profissional pode fazer a avaliação completa do ambiente de trabalho e indicar o melhor protetor.

Outro fator a ser levado em conta na escolha entre o abafador e o protetor inserível, é se o local possui a possibilidade de executar a higiene adequada das mãos.

Para o uso do protetor inserível, a lavagem das mãos com água e sabão é imprescindível para evitar infecções. Caso o local não tenha essa possibilidade, o recomendado é a utilização do abafador, pois ele é externo.

CAPACETES E PROTEÇÃO PARA CABEÇA

DESCUBRA COMO ESOLHER capacete

A cabeça é a principal região de nosso corpo, pois é onde fica o cérebro, o centro de controle de todas as funções adjacentes, por isso o capacete é fundamental.

O capacete de segurança certamente é um dos EPIs mais conhecidos e utilizados, são usados desde motoqueiros até trabalhadores da construção civil.

Existem inúmeras atividades profissionais que necessitam de seu uso para minimizar ou eliminar a consequência que o risco pode ocasionar ao colaborador.

A cabeça é uma das partes mais expostas, principalmente os trabalhadores da construção civil, portanto, para garantir a proteção da cabeça contra impactos e ferimentos, os capacetes de segurança são fundamentais.

Infelizmente ainda existe uma resistência dos trabalhadores que, eventualmente, deixam de utilizar os capacetes, mesmo que isso nunca deveria acontecer!

Capacetes podem proteger contra:

  • Impactos indesejados
  • Proteção contra choques elétricos
  • Proteção contra o sol

Existem também os capuzes e as toucas árabes que também visam a proteção da cabeça contra riscos, como os raios solares.

O capacete funciona mesmo?

Quem olha para o capacete e até mesmo quem toca, pode duvidar da sua capacidade de proteção, por parecer um objeto simples, sem muito estofado ou proteção adicional.

Não esqueça que a sofisticação mora na simplicidade. O capacete de segurança possui casco que foi desenvolvido para que haja distribuição uniforme de impacto e peso.

Geralmente conta com seis pontos de suspensão distribuídos estrategicamente no equipamento.

Essa suspensão é de responsabilidade do item conhecido como carneira, que serve para ajustar o capacete do trabalhador e mantê-lo acima da cabeça, tendo a função de manter o equipamento fixo e distribuir possíveis impactos por todo o capacete.

A carneira já vem com o capacete, no entanto é possível adquirir uma nova para reposição, pois ela se deteriora mais rapidamente que o capacete. É chamada também de suspensão para capacete e é fundamental para que o capacete de segurança funcione.

O melhor de tudo é que a suspensão do capacete possui regulagens para melhor se adequar na cabeça do usuário. Ela evita incomodo e também possui um estofado para tornar sua usabilidade mais confortável.

Para que entenda melhor sobre a carneira, saiba que ela apresenta duas fivelas de regulagem, sendo uma horizontal na altura da testa e uma vertical traçando o centro da cabeça.

Acessórios para aprimorar seu capacete

Se um capacete básico não está suprindo a sua necessidade de proteção, saiba que existem diversos acessórios que servem para melhorar esse equipamento e também para executar funções específicas.

Vou te apresentar alguns desses equipamentos de capacete e ensinar como você pode tirar o melhor proveito para proteger seus colaboradores.

Protetor facial

Trata-se de um protetor facial indicado para proteção da face contra impactos de partículas, poeiras e respingos.

É muito utilizada para atividades como, lixamento, esmerilhamento, desbaste, trabalhos com madeiras, manuseio de mangueira de alta pressão e outras atividades que necessitam de proteção à cabeça e face simultaneamente.

Possui excelente cobertura facial e apresenta três posições de uso, além de alta durabilidade do produto e uma excelente relação custo benefício.

Dica: você pode utilizar a máscara de proteção facial 3M, ela é desenhada especialmente para ser utilizada com os capacetes 3M H-700, oferecendo total compatibilidade com capacete e abafadores.

Abafadores

É designado para proteção do sistema auditivo, ajudando a reduzir a exposição aos níveis perigosos de ruído e outros sons indesejados.

É indicado para situações onde existe a necessidade do uso de protetores auditivo e capacete de segurança de forma simultânea, e é recomendado para trabalhos em locais com grande movimentação.

Possui hastes de aço mola inox, acopláveis ao capacete mantendo a pressão constante mesmo depois de muito tempo de uso obtendo vedação e bom nível de proteção por mais tempo.

Dispõe de pontos de inclinação que melhoram o conforto e a eficiência do produto, o nível de redução do ruído é de 16 decibéis e ele se encaixa bem com a maioria dos capacetes de proteção.

Entenda a diferença das cores dos capacetes na construção civil

Quando você vai em uma obra séria e respeitável, encontrará pessoas usando diferentes cores de capacete. Essas cores servem para a identificação da função de cada pessoa.

Se você está curioso para saber qual o significado de cada cor, veja agora:

Capacete branco ou cinza: engenheiros, estagiários, técnicos, mestres de obra e encarregados

Capacete azul: pedreiros

Capacete laranja: eletricistas

Capacete marrom: carpinteiros e visitantes

Capacete preto: operadores de máquinas

Capacete vermelho: bombeiros

Capacete amarelo: visitantes

ÓCULOS DE PROTEÇÃO E VISEIRAS

conheça os óculos de segurança, um dos principais epi's

Óculos de segurança, o motivo para usar é óbvio, para preservar seus olhos! Infelizmente muitas pessoas ignoram esse cuidado básico e com isso colocam em risco seu principal sentido, o da visão.

Os óculos protegem os olhos contra partículas, luz intensa, radiação e respingos químicos.

Devem ser usados sempre que houver riscos nessa região, como trabalhos que são realizados olhando para cima, pinturas, serralheria, funilaria, etc.

Outro equipamento de proteção é a viseira facial, que serve para proteger os olhos e o rosto contra respingos e partículas.

Os óculos de segurança, ou óculos de proteção, como são conhecidos também, são diferentes dos óculos normais de lente ou dos óculos de sol. Por isso é importante escolher com cuidado.

Um acidente que acontece a uma pessoa que está usando os óculos errado, como no caso de óculos de sol, pode até ser pior do que se estivesse sem nada no rosto.

O que caracteriza os óculos de segurança

Os óculos de proteção precisam estar dentro da norma que regulamenta a sua produção e uso, a norma ANSI Z87.1-2015.

Vou resumi-la para você, a norma prescreve os requisitos mínimos para protetores incluindo seleção, uso e manutenção desses dispositivos para minimizar ou prevenir ferimentos oculares e faciais.

Então antes de utilizar os óculos de segurança, tenha certeza de que ele está dentro dessa norma.

Motivos para usar óculos de segurança

Nossos olhos ficam em nossa face não atoa, é a região mais próxima ao cérebro por ser o principal sentido humano, nos orientamos pela visão e os outros sentidos são auxiliares.

A sua localização, em uma cavidade e o seu tamanho, são para que possamos protege-los de danos e lesões, nosso corpo entende que para isso usaremos nossas mãos e o restante do corpo.

Por isso os olhos ficam em uma região estratégica.

Os oftalmologistas, especialistas que cuidam da saúde dos olhos, alertam para o fato de que basta uma gota de algum líquido contaminante ou uma farpa de metal ou madeira para prejudicar nossa visão de forma irreparável.

5 fatos que você deve saber sobre trauma ocular

  1. Nos EUA, lesões oculares no local de trabalho custam US$ 300 milhões por ano em perda de produtividade.

  2. As profissões com maior número de trauma ocular são: mecânico, soldador, metalúrgico, carpinteiro e pedreiro.

  3. O maior número de acidentes acontece devido a corpos estranhos, ou seja, algum objeto sólido que cai no olho e lesiona.

  4. A maioria dos acidentes acontece no ambiente de trabalho.

  5. Mais da metade das pessoas acometidas por acidentes não usavam óculos de proteção.

Tipos de óculos de segurança

A principal diferença dos óculos de proteção está no material, mas não para por aí, podem variar entre tamanho, resistência e características da lente.

Esses são os principais tipos:

Óculos tradicional

Costumam ser fabricado em policarbonato, diferem em cores e se destacam por serem baratos e filtrar raios UVA e UVB. A cor da lente deve ser escolhida conforme o trabalho a ser realizado, quanto mais escura, mais indicado para ambientes com penetração da luz.

Óculos de ampla visão

Possuem uma lente única e são ajustáveis ao rosto, esses óculos são indicados para quem trabalha em atividades que podem gerar poeira, fumos, partículas sólidas arremessadas, ou jatos de líquido.

Isso porque ele possui vedação ao ser encaixado no rosto.

Óculos de sobreposição

Se você já utiliza óculos mas precisa de algo que proteja você e seus óculos. O melhor é ter óculos de proteção que sobreponham os seus, dessa forma, esse modelo foi pensado nisso.

A principal diferença está nesse design que é capaz de acoplar um modelo dentro e facilitar o uso para quem tem algum comprometimento visual.

MÁSCARAS E RESPIRADORES

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As máscaras servem para proteger as vias aéreas de partículas, respingos químicos, poeira, névoa, gases e vapores tóxicos.

Também são chamadas de respiradores, existem os descartáveis e os não descartáveis.

Devem ser usados em ambientes que envolvam o risco de inalação de alguns dos elementos mencionados.

O que é um respirador?

A NR 6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), em conformidade com a CLT, considera Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto de uso individual do trabalhador, que se destina à redução de riscos que possam ameaçar a saúde e a segurança do empregado.

Geralmente chamados de “máscaras”, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias, considerados riscos químicos à saúde ocupacional.

Temos no mercado os modelos mais utilizados separados em dois tipos de respiradores:

  • Modelo sem manutenção (chamados de descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta.

  • Modelo de baixa manutenção que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis.

Como descobrir qual respirador de proteção é mais indicado?

É preciso saber qual tipo de contaminante está presente no ambiente de trabalho:

Particulados: são contaminantes gerados a partir de processos mecânicos, como poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
Exemplo de aplicação: lixamento, desbaste e solda.

Químicos: são contaminantes gerados a partir da manipulação de compostos químicos, como vapores orgânicos e gases ácidos.
Exemplo de aplicação: manipulação de solventes.

Particulados e Químicos: são contaminantes que geram particulados e químicos em conjunto no mesmo processo.
Exemplo de aplicação: processo de pintura e aplicação e agrotóxicos.

Pronto, agora que já sabe qual tipo de contaminante está exposto, basta verificar a tabela e adquirir seu modelo de respirador.

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Em seguida, é necessário determinar o tipo de cobertura facial. Para isso, deve ser determinado o fator de proteção mínimo requerido (FPMR) na sua área de trabalho, de acordo com o seguinte cálculo:

FPMR = Concentração Área / Limite de Exposição

Sendo que a cobertura facial deve ter Fator de Proteção Atribuído (FPA) maior que o FPMR calculado.

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Lembrando sempre que em situações específicas, como o caso de empresas, quem indicará qual o respirador correto a ser utilizado será o técnico de segurança.

Respiradores: PPF1, PFF2 e PFF3

Vamos te ajudar a entender um pouco mais sobre os tipos de respiradores: PFF1, PFF2 e PFF3, vamos lá? Para facilitar, vamos começar entendendo o que é PFF: Peça Facial Filtrante.

Isso significa que, o corpo do produto é também o meio filtrante responsável por não deixar os contaminantes do ambiente entrarem em contato com o sistema respiratório do usuário.

Como são classificados os filtros P1, P2, P3, PFF1, PFF2 e PFF3?

De acordo com recomendações contidas no PPR (Programa de Proteção Respiratória) da FUNDACENTRO, seguem abaixo as classificações dos filtros e para quais contaminantes são recomendados:

  • PFF1 / P1: Poeiras e/ou Névoas (aerossóis mecanicamente gerados)

  • PFF2 / P2: Fumos (aerossóis termicamente gerados) e/ou Agentes Biológicos

  • PFF3 / P3: Particulados altamente tóxicos (LT<0,05 mg/m³) e/ou de toxidez desconhecida

Os filtros mecânicos são testados de acordo com as normas NBR 13697 (P1, P2 e P3) e NBR 13698 (PFF1, PFF2 e PFF3) e os dois parâmetros avaliados são a perda de carga (resistência à passagem do ar) e a penetração de partículas. Os filtros P1, P2 ou P3 são utilizados em respiradores com manutenção, e os PFF1, PFF2 e PFF3 são os respiradores sem manutenção.

Para que serve um filtro mecânico?

Os filtros mecânicos são geralmente constituídos por um emaranhado de microfibras sintéticas que, no caso dos filtros, são tratados eletrostaticamente e são capazes de reter apenas os materiais particulados (poeiras, névoas e fumos) presentes no ambiente.

O que é um cartucho químico?

Os cartuchos químicos geralmente são constituídos por carvão ativado em sua estrutura interna, que pode receber ou não algum tipo de tratamento químico para captura de certos tipos de gases e vapores presentes no ambiente.

Para que serve a válvula de exalação?

A válvula de exalação permite a saída do ar úmido e quente. Desta maneira o ar exalado não passa através do filtro, tornando a respiração mais “leve” e o uso da máscara mais agradável, propiciando mais conforto ao usuário e maior vida útil ao filtro.

Qual a diferença entre os respiradores sem manutenção com e sem válvula de exalação?

Tecnicamente a eficiência de filtragem entre os equipamentos é a mesma, porém devemos considerar que o respirador com válvula de exalação proporciona maior conforto ao usuário, pois permite a saída do ar quente e úmido.

Qual a diferença entre um respirador sem manutenção tipo concha para um dobrável?

Respiradores sem manutenção tipo concha ou dobrável, quando são da mesma classe (por exemplo, PFF1), possuem a mesma eficiência de filtração. O que pode diferenciá-los é a vedação no rosto do usuário.

Em geral, respiradores do tipo concha possuem um formato mais anatômico e, por isso, tendem a oferecer uma melhor vedação a uma maior variedade de rostos. O recomendado é que se faça o Ensaio de Vedação – FIT TEST – para verificar se o respirador que será utilizado realmente oferece a selagem adequada ao rosto do usuário, evitando a passagem de contaminante.

Normas vigentes

O EPI deve ter um C.A (certificado de aprovação). O C.A vem no equipamento de segurança e tem uma numeração específica.

Através dessa numeração, é possível ao empregador encontrar todas as informações sobre o fabricante, a validade e demais informações úteis.

Os respiradores são regulamentados pela Instrução Normativa Nº1, de 11 de abril de 1994.

Para saber melhor sobre o C.A, respiradores e máscaras de proteção, assista nossos vídeos:

Vídeo - Como consultar o C.A do equipamento

Vídeo - Como escolher máscara de proteção

A importância do EPI e do respirador de proteção

Todo trabalhador que está exposto a um dos tipos de contaminantes citados acima, deve entender que utilizar um EPI é importante não apenas para o funcionário (que estará seguro durante a sua jornada de trabalho), mas também para a empresa, que terá a certeza de que está oferecendo um local seguro para os seus empregados, e evitando possíveis ações trabalhistas.

Os respiradores devem sempre estar higienizados e os filtros saturados precisam ser substituídos. É importante enfatizar que, se utilizados de forma inadequada, os respiradores tornam-se desconfortáveis ao trabalhador e podem transformar-se numa verdadeira fonte de contaminação.

Porém, não se esqueça: é importante que todos os equipamentos de proteção individual e respiradores sejam armazenados em boas condições de uso, além de serem testados pelo órgão competente, eles devem receber um certificado de aprovação que garanta que eles estão dentro das normas do Ministério do Trabalho.

LUVAS

SAIBA QUAL A MELHOR LUVA PRO SEU TRABALHO

São feitas para à proteção das mãos, dedos e braços contra riscos mecânicos, térmicos e químicos. Vou te mostrar a melhor forma de como escolher sua luva, mas antes dos detalhes, deixa eu explicar o porque resolvemos escolher as profissões a seguir.

As luvas podem ser confeccionadas em diversos materiais, e sua utilização correta vai depender do tipo de trabalho a ser realizado. Após o capacete, as luvas são os equipamentos mais importantes em algumas áreas!

Isso porque protege a parte com maior exposição, as mãos. Para cada tipo de trabalho é indicado um tipo de luva, podem ser feitas desde tecido até mesmo de borracha nitrílica.

Diante de vários tipos de luvas no mercado e as diversas opções de marca e utilização, fica muito difícil escolher a luva ideal que irá te proteger da melhor maneira possível.

Enumeramos as principais profissões que necessitam de proteção para as mãos, logo, a necessidade de usar uma luva específica para sua proteção.

Para ficar de forma mais esclarecedora, separamos cada profissão e qual o melhor modelo de luva disponível. Opte conforme a sua demanda, e escolha melhor opção para seu serviço.

Profissões e luvas apropriadas

Pedreiro

O pedreiro exerce diversas funções durante a execução de uma obra. Executa trabalhos em alvenaria, concreto e outros materiais, guiando-se por desenhos, esquemas e especificações.

Nesta profissão, selecionamos algumas opções de luva para adaptar conforme o tipo de serviço a ser executado,

Se a função for ajudante de pedreiro, por exemplo, apenas carregando material, indicamos uma luva tricotada com pigmentos ou luva tricotada sem pigmentos. Também é indicada uma luva com pigmentos que tem tecido um pouco mais fina, depende do objeto a ser carregado.

Para transporte de materiais mais pesados, indicamos a luva tricotada emborrachada total. Ela é emborrachada nos dedos, na palma e na parte de traz da mão. Como é forrada com borracha, ela é totalmente impermeável.

Uma ótima opção também para transporte de materiais mais pesados, é a luva tricotada emborrachada nitrílica. Ela tem tecido em malha, é emborrachada na palma, nos dedos, mas a parte de cima não é emborrachada.

Para manuseio de cimento e/ou massa, que são produtos corrosivos, indicamos utilizar a luva de látex.

Já a luva de poliéster com revestimento em látex é indicada quando há necessidade de ter mais sensibilidade (tato) ou manuseio de objetos cortantes, como exemplo: quando usar prego.

Açougueiro

O açougueiro é o profissional responsável por trabalhar com o corte e por limpar a carne que é vendida. É essencial o uso de uma luva específica para essa atividade.

Para evitar acidentes com o corte de carnes, indicamos a luva malha de aço. Ela é ideal para trabalhar lâminas, máxima resistência à cortes com lâminas lisas, super maleável, permite todos os movimentos manuais do profissional e não obstrui a sensibilidade, além de ser fácil a sua higienização.

Gráfica

Uma observação muito importante para quem irá trabalhar em uma Gráfica, por exemplo, que utiliza muito estilete, tesoura e lâminas lisas, a luva indicada para esse tipo de manuseio é a luva com malha de algodão e fios de aço.

Para manuseio de lâminas com dente, como serra ou serrotes, não indicamos essa luva. Os dentes da lâmina podem enroscar na luva.

Marceneiro

Um marceneiro utiliza instrumentos e ferramentas manuais de corte, perfuração, aferição, medição, entalho, raspagem, ajuste e fixação, que devem ser cuidadosamente manuseadas.

Para evitar acidentes com fiapos e pequenos resquícios de materiais, indicamos a luva tricotada emborrachada total, que foi indicada acima também para pedreiro.

Temos também a luva emborrachada nitrílica com tecido em malha emborrachada na palma e nos dedos. A parte de cima dessa luva não é emborrachada.

Dependendo do tipo de manuseio, aqui também deixamos uma ótima sugestão, utilizar luva em couro vaqueta. Ela tem opção de cano curto e cano longo, indicado para ambientes de baixa temperatura e trabalhos com corda e carregamento de mercadorias.

Mecânica

As principais responsabilidades de um mecânico de manutenção: lubrificar máquinas, componentes e ferramentas, documentar informações técnicas.

Fazer a manutenção preventiva e corretiva em máquinas e equipamentos como: betoneiras, marteletes, compactadores, elevadores de obras e muitos outros.

Percebe-se aqui também uma variedade enorme na opção de utilização de luvas e exposição a riscos de segurança, assim como algumas das profissões acima.

Vamos sugerir o exemplo de alguém que vai mexer no carro, ou na moto, ou até mesmo mexer em uma máquina em casa. Para essas situações, indicamos a luva em poliéster revestida com PU, ela tem boa sensibilidade (tato), não machuca a mão em caso de movimento brusco de batida em alguma objeto.

Serralheiro

Profissional que trabalha com a criação de diversas peças de madeira, mas há também outros materiais como alumínio, zinco, aço, remodela e trabalha barras que sejam perfiladas de materiais de origem tanto ferrosos como não ferrosos.

Eles utilizam tais materiais para a fabricação de esquadrias, grades, portas, vitrais e peças diferenciadas neste sentido. Para esse tipo de profissional indicamos a luva vaqueta cano curto ou luva vaqueta cano longo, pode também optar pela luva de raspa.

Luva de vaqueta e raspa de couro são excelente para resistência à abrasão e por ser de couro, possui boa resistência nas atividades de solda. É uma luva para atividade onde não exija muita maleabilidade.

Quais as principais diferenças entre luva de raspa e luva vaqueta?

A luva de raspa tem sua atuação muito melhor contra agentes abrasivos, escoriantes, soldas e trabalhos mais pesados. Já a luva vaqueta é idela para os trabalhos que necessitam de maior tato, como exemplo montar uma estrutura metálica.

Pintor

O pintor tem como tarefas principais: a pintura de locais, interno e externo, preparar superfícies antes de pintá-las, aplicação de massa fina ou corrida, lixamento e ainda pode ser que ele aplique papel de parede e gesso para acabamento.

Para esse profissional pensamos em selecionar 2 tipos de luva que dependem do agente químico:

  1. pintura tinta a base de água – indicamos usar luva látex;

  2. pintura a base de solvente – indicamos usar luva neoprene ou látex nitrílica;

Caso o profissional for realizar pintura de carro com pistola que vai usar tinta a óleo, a luva mais indicada é a luva neoprene ou látex nitrílica.

Jardineiro

Este profissional tem como tarefas principais: manutenção da grama, cortar, regar, cultivar canteiros, plantar sementes, conservar áreas ajardinadas, adubar, arar, dentre outras atividades. A indicação aqui também é conforme o tipo de tarefa:

  • quando o manuseio for com água: luva de látex, por ser impermeável;

  • quando for cultivar canteiros, plantar sementes ou tarefas que exigem utilização de ferramentas, a luva mais indicada é a luva tricotada emborrachada total;

Eletricista

É o responsável por instalar, fazer manutenção e reparar fiação elétrica em equipamentos elétricos e eletrônicos.

Para trabalhos residenciais, que irá mexer com voltagem 110volts e/ou 220v, a luva mais indicada é a tricotada emborrachada total ou a luva com emborrachada nitrílica.

Para serviços que exigem uma voltagem muito alta, indicamos luvas profissionais com CA (Certificado de Aprovação). Fique atento às classes indicativas, saber se vai trabalhar com 2,5kv, 5 kv, 10kv, 20kv ou ainda em cabine primária.

Vídeo - Tipos de luvas, qual a ideal para seu serviço?

Já temos uma boa noção de como escolher a luva ideal, agora vamos ver no vídeo com mais detalhes? E se ficar alguma dúvida, pode chamar no nosso Whatsapp!

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CREMES E PROTEÇÃO PARA A PELE

CONHEÇA OS PROTETORES DE PELE E DESENGRAXANTES

Proteção para a pele, saiba como preservar a saúde da sua pele mesmo trabalhando com produtos químicos.

Existem diversos cremes para proteção da pele contra resíduos químicos e riscos ambientais.

Nesse guia vou te mostrar produtos que otimizarão o trabalho manual que beneficiará quem geralmente está com a mão na massa, como por exemplo:

  • Pintores
  • Pedreiros
  • Mecânicos
  • Profissionais de diversas indústrias
  • Profissionais da manutenção
  • Profissionais da limpeza

No geral, profissionais que trabalham com produtos químicos e que possam se beneficiar desses cremes protetivos, vou falar sobre os dois principais produtos. O primeiro, são as luvas químicas, em seguida te mostrarei como escolher um bom desengraxante, não perca.

Existe os próprios cremes de proteção, produtos voltados para proteger a pele do trabalhador da exposição a diversos líquidos, como: água, verniz, óleos, graxa, cal, cola, resinas e outros.

Importante: Devem ser aplicados antes de iniciar o trabalho.

Além das luvas químicas, não podemos esquecer o protetor solar. Considerado um grande aliado na vida dos trabalhadores que passam muito tempo embaixo do sol.

A alta exposição ao sol envelhece a pele precocemente e também pode resultar em um câncer.

Luvas químicas

É incrível como a tecnologia progrediu tanto que hoje em dia é possível estar protegido sem utilizar uma barreira visível para isso.

As luvas químicas, como são conhecidas, são cremes protetivos que lembram hidratantes para o corpo, tem cheiro agradável e textura suave, porém o segredo é que ele protege além dos hidratantes convencionais.

Com a luva química é possível, por exemplo, pegar em colas e elas não ficarem grudadas em sua mão evitando que causem danos a sua pele.

Elas servem para proteger as mãos do trabalhador, protege contra fissuras, contra rachaduras, desidratação, e também do ressecamento proveniente de contato com produtos químicos.

Luva química substitui a luva física?

Essa é uma ótima pergunta, e a resposta é SIM! Porém, precisa ter cuidado na hora da escolha, pois ela só substituirá totalmente a luva física se o produto de contato estiver dentro do grupo de proteção.

São 3 tipos de luvas químicas e são divididas por grupos, para saber qual grupo escolher confira abaixo se você trabalha com alguns desses produtos químicos e como são divididos, assim você compra o produto correspondente.

Grupo 1
Cimento, cal, excesso de água, argamassa, pó, poeira, tintas à base de água e demais substâncias hidrossolúveis.

Grupo 2
Tolueno, xileno, óleo mineral, óleo diesel, thinner, pós em geral, querosene, gasolina, benzina, aguarrás, n-hexano, cloreto de metileno, percloroetileno, tricloroetileno, nujol, graxas em geral (graxa suja, graxa grafitada, graxa seca), acetona, clorofórmio, negro de fumo.

Grupo 3
Água, touleno, xileno, benzina, querosene, aguarrás, thinner, metiletilcetona/MEK, gasolina, óleo mineral, óleo diesel, acetona, pós em geral, percloroetileno, cloreto de metileno, tintas (tinta base água, tinta à base de óleo, tinta base solvente). Cola de sapateiro, cola, cola instantânea, ácido acético 10%, ácido clorídrico 15%, ácido clorídrico 30%, ácido fosfórico 15%, ácido sulfúrico 15%, hidróxido de sódio 10%, hidróxido de sódio 20%, n-hexano, negro de fumo, lã de vidro. Mistura de cimento: areia e água, argamassa, cal a 4%, nujol, graxas em geral (graxa suja, graxa grafitada, graxa seca), tricoloroetino, clorofórmio, aceto de etila, formaldeído, resinas.

Modo de usar a luva química

Agora que você viu qual grupo escolher, aprenda a usar esse produto. Lembre-se sempre de comprar o correto, conferindo à qual grupo pertence. Essa informação você encontra no rótulo do produto.

  1. Antes do início das atividades, aplique o produto sobre a pele limpa e seca, formando uma fina camada na área a ser exposta.

  2. O produto deve atingir todas as partes sensíveis aos agentes agressivos, tais como: palma das mãos, lateral e ponta dos dedos.

  3. Caso necessário, aplique nos antebraços. Recomenda-se o uso de 1g de produto para a proteção das mãos e 1g de produto para a proteção antebraços do usuário.

  4. Aguarde o produto secar.

  5. Reaplique a cada 4 horas ou após a lavagem das mãos.

Leia aqui antes de usar a luva química

As luvas químicas não protegem as mãos de materiais cortantes, eletricidade, materiais perfurantes e nem de altas temperaturas, para isso é indicado o uso de luvas físicas.

Quando finalizar o trabalho, para limpar as mãos você pode retirar o excesso com papel toalha e lavar com água e sabonete, é o suficiente para remover a luva.

Desengraxantes, a solução para mecânicos

Se o seu problema maior é a graxa que fica nas mãos após o trabalho, te indico o uso de desengraxantes, são produtos próprios para remover por completo a substância oleosa e pegajosa da qual a graxa é feita.

Como funciona o desengraxante?

Foi feito para ser utilizado pelos profissionais que trabalham com substâncias oleosas como os profissionais mecânicos, nas oficinas, nas indústrias e na área de manutenção.

A sua principal diferença para o sabonete comum está na composição, o desengraxante é formulado para ajudar a preservar a oleosidade natural da pele após a eficiente remoção da graxa, já o sabonete não!

Além disso, o sabonete comum não consegue realizar a limpeza tão eficiente, por isso é comum que pessoas que usam o sabonete comum no lugar do desengraxante mantenham uma camada de graxa visível mesmo após várias lavagens.

Preciso mesmo de um desengraxante?

Saiba que essa camada de graxa a princípio é inofensiva, porém, com a rotina de trabalho a tendência é que ela prejudique a pele de respirar e forme fissuras e ressecamento nas regiões atingida.

Essas fissuras, ou pequenos cortes, são entradas para infecções de pele que podem ser evitadas com o simples cuidado de fazer a adequada higienização.

O melhor do desengraxante é que ele possui efeito esfoliante, que ajuda na remoção de toda a oleosidade e não produz ressecamento.

Agora você já que sabe de todas as vantagens, lembre-se de sempre optar por um desengraxante de qualidade ao invés do sabonete tradicional.

Protetor solar, como escolher o seu?

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Protetor solar, não esqueça o seu se for curtir ou trabalhar na alta temporada de verão.

Infelizmente o protetor solar ainda é muito negligenciado, mesmo existindo diversos motivos para que você use todos os dias, poucas pessoas seguem essa dica.

O mês de dezembro é o mês de campanhas contra o câncer de pele, uma das mais preocupantes patologias que acometem pessoas que não fazem uso do protetor. Já quem faz o uso regular, está protegido contra essa e outras doenças de pele.

Além de graves queimaduras solares, negligenciar o uso do protetor fará com que você envelheça rapidamente.

Então, não dê bobeira, veja como escolher o protetor correto e fique seguro.

Características dos protetores solares

Agora vou te mostrar no que você precisa estar atento para escolher o protetor solar adequado, são alguns pontos que você precisa encontrar no rótulo e que muitas pessoas não sabem o que querem dizer.

Para facilitar sua vida, eu vou falar um pouco sobre cada um deles. Vamos lá. Se no rótulo estiver indicando:

Protetor à prova de água

Garante a proteção na sua pele por até 40 minutos quando ela estiver molhada, isso faz com que esse protetor seja bom para áreas molhadas, como praia e piscina.

Se estiver indicando que é muito resistente a água, é excelente para esportes aquáticos, como natação ao ar livre, surf e polo aquático. A duração nesses casos é de até 80 minutos. 

Protetor amplo espectro

Quando está especificado amplo espectro na embalagem, ele protege tanto dos raios UVA quanto os raios UVB, que são emitidos pela luz solar e prejudicam a pele.

O diferencial é que também protege contra o envelhecimento, rugas, manchas e flacidez devido queimaduras solares.

Protege também do calor e da luz visível e ainda pode possuir antioxidantes que reforçam a proteção.

Protetor solar antioleosidade

A oleosidade da pele pode fazer com que o protetor solar não fixe adequadamente em pessoas com pele oleosa.

Quem já está propenso a ter a pele oleosa deve procurar filtros solares com antioleosidade, pois esses evitam que a pele produza esse óleo em excesso e deixe a pele pegajosa.

Ou seja, esses protetores solares garantem o toque seco na pele enquanto mantém ela segura.

Protetor solar com antioxidantes

Se estiver escrito no rótulo que possui antioxidantes, quer dizer que tem proteção extra contra os radicais livres, que são moléculas instáveis que podem causar a morte de células saudáveis.

Desse modo, os radicais livres são influentes para o aparecimento do câncer de pele.

Protetor solar com antioxidante inibe o potencial dessas moléculas de causar dano ao organismo. 

Protetor solar com repelente

Se você está em uma área com muitos insetos que podem causar doença, como os mosquitos, carrapatos, moscas e formigas, o ideal é ter em mãos um protetor solar e um repelente.

Mas se não for possível, opte sempre pelo protetor solar que tenha repelente, dessa forma você estará duplamente protegido.

FPS – Fator de proteção solar

Essa é a sigla mais importante, a que está destacada no rótulo e geralmente a que a pessoa se guia para comprar.

Mas o que significa? FPS quer dizer fator de proteção solar.

O cálculo do FPS é um pouco complexo e envolve desde o tipo de pele de cada pessoa, como sua coloração também.

Resumindo para você, o FPS significa o tempo que você consegue ficar exposto ao sol com aquele protetor sem que apareça vermelhidão na sua pele, isso varia de pele para pele e do FPS do protetor solar.

A vermelhidão é sinal de que sua pele está sofrendo danos, por isso é um indicador importante.

Por exemplo, se você usar protetor com FPS 30, e o tempo de exposição desprotegido for de 5 minutos até que em sua pele apareça vermelhidão, então quando você usar o protetor de FPS 30, você está protegido até 30x esse tempo, ou seja, 150 minutos.

Quanto mais branca for sua pele, maior o FPS precisa ser para garantir proteção.

Em pessoas negras a vermelhidão pode não ser vista com a mesma facilidade, mas isso não quer dizer que não precise se proteger, não negligencie, estudos indicam que também acontece danos a pele negra com exposição direta ao sol.

PPD - Escurecimento de pigmento persistente

Ou mais comumente chamado de FPUVA, fator de proteção UVA indica a proteção contra os raios UVA, é indicado que seja de no mínimo 10 e represente um terço (1/3) do FPS.

Agora escolha o seu protetor solar

Você já reuniu informações suficientes para poder escolher o melhor protetor solar.

Vimos que o FPS é muito importante para você decidir qual escolher, também entendeu que o PPD precisa ser pelo menos 1/3 do FPS, e que existem versões com antioleosidade, antioxidantes e os que são a prova de água.

Agora para escolher, basta pensar em qual é a sua necessidade, se tiver dúvida consulte nossos especialistas.

PROTEÇÃO PARA ALTURA

ESPECIALISTA NO ASSUNTO, TUDO SOBRE TRABALHO EM ALTURA

O trabalho em altura exige conhecimento e é regulamentado pela norma NR35, que fala sobre os deveres e obrigações do empregador e colaborador a respeito do trabalho em altura.

Ela existe para poder manter os trabalhadores seguros, não expondo a riscos desnecessários.

Por isso, a norma NR35 apresenta quais são as condições que impedem o trabalho em altura e colaboradores e empregadores devem segui-la.

Os colaboradores devem ser treinados para esse tipo de atividade, não podendo ser executado por qualquer um.

Para cumprir os critérios da norma regulamentadora e preservar a saúde e bem-estar dos trabalhadores, é necessário utilizar esses equipamentos de proteção individual:

  • Cinto de Segurança (EPI)
  • Cinto de Segurança tipo Cadeirinha (EPI)
  • Talabarte de Segurança
  • Trava Queda
  • Trava Queda Retrátil

Os empregadores têm que fazer valer essa norma, não obrigando seus colaboradores a se exporem a risco em altura caso haja condições impeditivas para esse tipo de trabalho.

Já o colaborador, precisa seguir as regras que o empregador delimitar, treinar e informar.

A NR35 precisa ser passada aos colaboradores de forma clara, desse modo eles conseguem se proteger de risco em trabalhos em altura.

A importância da supervisão

A supervisão para esse tipo de trabalho é fundamental, sem ela pode haver muitos problemas.

É necessário também que verifique se as condições estão adequadas para aquele trabalho, como por exemplo:

  • Se o colaborador está com os EPI’s adequados
  • Os riscos adicionais precisam ser observados
  • O colaborador tem que ser qualificado para aquele tipo de tarefa
  • As condições meteorológicas devem estar favoráveis, sem vento forte ou chuvas, etc.

O que fica a cargo do empregador?

Se você é empregador, deve se atentar a algumas responsabilidades que só você fica a cargo:

  • Você deve desenvolver o procedimento e atividades rotineiras do trabalho em altura.
  • Ficar atento a situações de risco e suspender o trabalho caso identifique alguma.
  • Precisa adotar providências para o cumprimento das medidas de proteção da NR35
  • Deve assegurar que a Análise de risco (AR) seja realizada, assim como a Permissão de trabalho (PT)
  • Fazer com que os colaboradores utilizem os EPI’s adequados

Com o que o colaborador deve se preocupar?

Se você é colaborador deve se preocupar com sua segurança e a dos seus colegas de trabalho, seguindo essas medidas você já estará mais protegido:

  • Auxilie o empregador a fazer valer a NR35, respeitando o que ele te pedir.
  • Caso observe riscos graves você deve usar o direito de recusa para execução do trabalho
  • Não seja omisso, é necessário que você zele pela sua segurança e pela das pessoas que serão afetadas por atos imprudentes, deslizes, esquecimentos ou ações acidentais.
  • Você deve cumprir o que regulamenta a NR35 e os procedimentos que o empregador solicitar para que você se mantenha seguro
  • Só execute o trabalho se você estiver qualificado para isso
  • Jamais execute o trabalho em altura sem o uso do EPI adequado

Seguindo essas dicas você estará protegido da maioria dos riscos.

Finalmente, o que pode impedir o trabalho em altura?

Há situações em que você deve evitar o trabalho em altura para manter a segurança.

Você conhece essas situações?

Vou mostrar quais são para que dessa forma você fique ainda mais protegido.

Não execute o trabalho em altura, se:

  • Os equipametos de segurança não estiverem fortes e estáveis para suportar o seu peso.
  • Não estiver usando equipamento contra queda de objetos
  • Caso o equipamento de trabalho não for inspecionado regularmente ou não estiver com boas condições de uso
  • Não se sentir competente ou bem treinado para o trabalho
  • A equipe para suporte em caso de emergência não estiver disponível
  • Você tiver alguma patologia que possa causar um mal súbito durante o trabalho
  • O local de execução do serviço não estiver devidamente isolado e sinalizado
  • As condições meteorológicas não forem favoráveis, com risco de chuva ou ventania
  • Os pontos de ancoragem não foram bem avaliados e assegurados
  • Você não tem permissão e treinamento para realização do trabalho

Concluímos que...

Se você percebeu algum desses pontos no seu trabalho em altura você precisa corrigir para realiza-lo, de outro modo, não se arrisque de forma desnecessária.

Lembre-se que é preciso que tudo esteja de acordo com a NR35, dessa forma você executará o trabalho da melhor maneira possível e sem acidentes.

Se perceber algum desses riscos, é de sua responsabilidade evitar que a tarefa seja executada.

Temos os equipamentos que você precisa, consulte um de nossos especialistas para mais informações.

Vídeo - Cinto de segurança para trabalhos em altura

Agora que você já sabe da importância e do perigo que é o trabalho em altura, vamos ver no vídeo com mais detalhes? A família Elastobor está aqui pra te ajudar.

Fique ligado em nosso canal, Em Manutenção. Se inscreva e veja vídeos com dicas e tutoriais sobre ferramentas, acessórios e diversas máquinas. #FAÇAVOCÊMESMO

CALÇADOS DE PROTEÇÃO

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Existem calçados, botas e botinas para cada tipo de trabalho, e deve ser consultado o manual de uso antes de adquirir cada calçado específico.

No geral, são destinados à proteção dos pés, dedos, e pernas contra riscos térmicos, umidade, produtos químicos, quedas e animais peçonhentos.

As botas devem ser impermeáveis, preferencialmente de cano alto e resistentes.

Protegem contra:

  • Impactos causados por queda de objetos
  • Risco térmico
  • Objetos cortantes e pontiagudos;
  • Eletricidade e choques
  • Umidade e água
  • Resíduos químicos

A partir de agora, vou falar um pouco sobre os calçados que são utilizados em 3 das principais profissões que o uso de calçado especializado é obrigatório: área alimentícia, saúde e eletricidade.

Vale citar que muitas outras profissões exigem calçado de segurança, como a construção civil, por exemplo. As 3 áreas de foco que escolhi, é justamente pela alta demanda de procura para os calçados específicos das mesmas.

O melhor sapato para cozinha

O calçado perfeito para quem trabalha na cozinha deve ter a característica primordial de ser antiderrapante. Isso é regra, mas não apenas isso, também devem ter todos esses atributos:

  • Ser emborrachado
  • Ter o rosto alto
  • Ser feito de material resistente
  • Solado antiderrapante
  • Estar bem ajustado ao pé
  • Palmilha confortável e removível
  • Ser impermeável

O sapato que possui todas essas características evita que objetos que caem acidentalmente machuquem de forma grave. Também evita escorregões e permite o trabalho por mais horas sem sentir desconforto ou causar lesões por esforço repetitivo.

Não fique na dúvida, compre apenas sapatos que possuem essas características.

Evitando acidentes com uso de sapatos para cozinha

Quem trabalha na cozinha sabe que o piso pode ser molhado acidentalmente e se tornar escorregadio, por isso, pode acontecer acidentes de trabalho graves.

Imagine a situação em que um chef de cozinha escorrega enquanto transporta uma panela cheia de água fervendo, não gosto nem de pensar nisso.

Por isso é importante a utilização de todos os EPIs, o uniforme na cozinha não é apenas para charme. Eles são importantes para proteger os cozinheiros e ajudantes de possíveis acidentes e também para manter a higiene dos alimentos.

Ou seja, a parte mais importante desse uniforme além de luvas e toucas, quando necessárias, são os calçados.

E na área da saúde, qual o melhor calçado?

A área da saúde é uma das mais rigorosas com seus EPIs, o ambiente de trabalho é muito contaminado e por isso os profissionais devem ter cuidado redobrado.

Os sapatos estão disponíveis nas cores branco e preto, exatamente por atenderem esses dois públicos, contudo, os pretos geralmente são utilizados na cozinha e os brancos na área da saúde. Tanto para uma tarefa, quanto para outra, a proteção fornecida é extraordinária.

O melhor calçado de segurança para eletricista

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Quanto vale a sua vida? Ou quanto vale a vida do funcionário exposto aos riscos elétricos?

Talvez as perguntas acima sejam muito fortes, mas é uma forma impactante de mostrar o quanto é importante estar protegido e o quanto é importante proteger o funcionário.

Hoje vamos tratar de apenas um dos vários itens que são obrigatórios, vamos falar de calçado de segurança para eletricista.

A eletricidade, ao longo de sua história, recebeu inúmeras ações que promoveram técnicas e medidas de segurança para que o seu manuseio se mantivesse dentro de parâmetros e regras, a fim de se criar premissas e rotinas como modelos e padrões para o seu uso e manuseio seguro.

Mas, mesmo assim, tais ações não conseguem evitar que pessoas morram ou fiquem gravemente feridas por todo o mundo, seja pelo desconhecimento básico ou falta de informação, seja pela omissão ou não compromisso de todos os envolvidos na imensa cadeia elétrica e energética.

Os eletricistas, trabalham diretamente com a instalação e manutenção de redes elétricas e, além de qualificação e supervisão, necessitam de cautela para não correr riscos.

O profissional não pode se esquecer dos membros inferiores, utilizando sempre botinas de segurança com solado de borracha e sem componentes metálicos.

Botina para eletricista: principais características

Os calçados de segurança são importantes para as mais variadas profissões, seja por uma questão de ergonomia ou de segurança. No caso do eletricista, ela é essencial para evitar ferimentos na região dos pés, conferir resistência contra choques elétricos e evitar escorregões durante trabalhos realizados em altura.

Este EPI trata-se de um calçado meia bota (até a altura do tornozelo), que tem como principal característica a resistência a objetos perfurocortantes, temperaturas elevadas, presença de produtos químicos e agentes abrasivos. Além disso, ele é feito de material capaz de isolar o pé do usuário contra choques elétricos e possui solado antiderrapante — de modo a evitar a quedas em piso molhado ou escorregões em cima de escadas.

Especificações técnicas da botina para eletricista

Para que a botina de eletricista realmente assegure a proteção necessária, é preciso que todas as especificações técnicas sejam seguidas à risca pelo fabricante, e as melhores práticas de uso e conservação sejam aplicadas pela empresa e pelos trabalhadores.

As regras que se aplicam à botina para eletricista indicam que a botina deve:

  • Ser confeccionada em couro preto e ter coloração também preta em seu interior. O acabamento não deve ter falhas ou cantos vivos, além de apresentar costura da língua que impeça a passagem de água para o interior da bota, mesmo em situações de chuva forte.

  • Possuir o Certificado de Aprovação (CA), com data, lote e identificação do fabricante estampados em alto relevo na língua.

  • Ter palmilha em tecido de fibra curta e absorvente, com mínimo de 2 milímetros de espessura com tratamento antifúngico e antibacteriano.

  • Contar com biqueira plástica com resistência mecânica, sem ressalto interno. Este é um ponto extremamente importante, pois muitas botinas possuem bico de ferro, que é condutor de energia e proibido no trabalho do eletricista.

  • Ter solado isolante e antiderrapante em poliuretano com bidensidade 100%, com altura de 15 mm, ângulo mínimo de 95° e ângulo máximo de 115° (ângulo formado entre o salto da bota e a parte mais baixa da sola).

Vídeo - Qual calçado de segurança ideal para seu trabalho

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UNIFORMES E ROUPAS PROTEÇÃO

conheça os principais uniformes para manutenção e proteção

Existem também os EPIs que protegem todo o corpo, como no caso dos aventais, capas, calças, macacões e blusas.

Os uniformes profissionais por si só, não são considerados EPIs, é a vestimenta usada para tornar o ambiente padronizado de acordo com a empresa.

Porém, existem as vestimentas de proteção, que são peças que protegem os profissionais do contato de materiais que colocam em risco à saúde.

As roupas de proteção visam bloquear o contato e reduzir danos causados pelo contato como agentes biológicos, químicos, e também protegem contra a exposição ao sol e baixas temperaturas.  

Cada setor tem sua necessidade única, por isso o uniforme é montado de forma a atender essa necessidade e você encontrará diferentes tipos de uniformes de proteção, mas os mais utilizados vou te mostrar a seguir, e assim, você aprenderá a compor o kit de segurança dos colaboradores.

Uniforme de proteção para Soldador

Capuz

O capuz de vaqueta é ideal para soldador. É um produto de segurança aprovado para proteção da cabeça do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes e térmicos provenientes de operações de soldagem e processos similares.

Blusão

O blusão de raspa é ideal para a proteção do tronco e membros superiores do usuários contra agentes abrasivos, escoriantes e térmicos, originado de operações de soldagem e processos similares.

Avental

O avental de raspa é feito de material de alta resistência, leve e muito duradouro. Deixa o usuário protegido sem impactar suas atividades diárias e encaixa perfeitamente sobre a roupa, oferecendo excelente proteção. É fácil de ser higienizado, e além de ser confortável, contém um ótimo custo benefício.

Luva

A luva para soldador é utilizada para proteção das mãos em trabalhos profissionais ou residenciais utilizados com solda. As luvas para soldador são aprovadas em vários níveis de desempenho e certificação de segurança.

Mangote

O mangote de raspa para soldador é um produto para proteção do braço e do antebraço do usuário. Ele pode ser fixado ao restante do uniforme e conta com ajuste para melhor conforto do usuário.

Perneira de raspa

A perneira de segurança trata-se de um produto para proteção dos membros inferiores contra riscos de origem mecânica, respingos de soldas elétricas, projeções metálicas, objetos abrasivos e escoriantes.

Eletricista, o uniforme certo!

Calça

A calça de segurança Eqpro trata-se de um equipamento que protege as pernas do usuário contra agentes térmicos provenientes de arco elétrico e fogo repentino.

Camisa

A camisa de segurança Eqpro é utilizada pelos profissionais da área da indústria elétrica como: companhias de energia, construtoras, manutenção predial entre outros.

Também oferece alta resistência com fechamento desenvolvido para trazer a proteção correta na sua utilização, proporcionando ao usuário muita segurança e confiabilidade.

Macacão NR10

O macacão de segurança é utilizado especificamente por profissionais da área de eletricidade, como por exemplo, os colaboradores da companhia de fornecimento de energia.

Protege contra riscos de grau 2, como fogo repentino e arco elétrico, conforme as exigências da norma NR10 regulamentada pelo ministério do trabalho.

Faixa refletiva

Os equipamentos com faixas refletoras permitem a fácil visualização do trabalhador em locais com baixa luminosidade, garantindo segurança e evitando possíveis acidentes, como por exemplo, atropelamento.

Saneamento, qual o uniforme ideal?

Macacão de saneamento

O macacão de saneamento é um equipamento de segurança de grande importância para o devido manuseio de produtos químicos. É ideal para ser utilizado em locais contaminados como: esgotos, caixas d’água e lugares onde é necessário a impermeabilidade total. 

Contando com um tecido impermeável, de alta resistência e durabilidade, o macacão de saneamento proporciona uma total vedação em todo o corpo, além de vir com botas em PVC soldadas em suas respectivas pernas.

Uniformes para a área da saúde e química

Macacão de segurança Protdesc

Esse modelo de macacão é utilizado para proteção do usuário na manipulação, aplicação ou transporte de produtos químicos. Apresenta alto desempenho contra líquidos, sangues, fluidos corporais, pó, óleos, entre outros, permitindo ser utilizado em várias atividades profissionais.

Pode ser utilizado pelo setor industrial, setor farmacêutico, setor alimentício e automotivo. Esse modelo de macacão evita a contaminação do produto e do usuário, além de garantir conforto e a integridade física.

Propé

O propé descartável é uma sapatilha de uso único para ser vestida sobre o calçado com o objetivo de proteger e evitar contaminações, de forma a ser descartado depois de utilizado.

É ideal para o uso em áreas industriais, químicas, alimentícias, médicas e odontológicas, para impedir a contaminação.

Touca descartável

A touca descartável é indicada para evitar queda de cabelo em ambientes onde possui necessidade de alta limpeza e higiene constante, garantindo praticidade e conforto.

É utilizada em diversos seguimentos como, hospitais, laboratórios, dentistas, indústria química, cozinhas industriais, procedimentos industriais, consultórios, entre outros.

Uniforme para manutenção geral

Camisa de segurança gola italiana

A camisa de segurança gola italiana, trata-se de uma camisa muito resistente a rasgos e abrasões em geral. Pode ser utilizada nas mais diversas atividades onde o uniforme exige mais resistência para trabalhos mais pesados, com a vantagem de não sujar com facilidade.

Esse tipo de camisa é muito usada por profissionais de manutenção, por eletricistas, encanador, jardineiro, metalúrgico, funileiro, oficina mecânica, entre outras atividades.

Calça sarja

A calça de segurança em sarja é utilizada para proteção das pernas do usuário nas mais diversas atividades, como na manutenção, trabalhos em saneamento urbano, limpeza de córregos, de galerias, de tanque, limpeza de piscina, entre outras.

Esse tipo de calça é confeccionada em algodão, oferece excelente durabilidade, resistência a rasgos e abrasões em geral. Tem excelente vida útil, além disso, é leve e confortável.

Touca árabe

A touca árabe é um produto utilizado para proteção na região do crânio, pescoço, testa, nuca e orelha, contra agentes abrasivos, escoriantes e térmicos, podendo ser usada em setores de agricultura, hortas, jardins, construções ou em lugares de muito calor. É ideal e indispensável para proteger contra o sol.

Em caso de risco térmico, use esses uniformes

Japona

A japona térmica de nylon é utilizada para proteger contra baixas temperaturas na movimentação, transporte e manipulação de produtos em câmaras frias.

É muito utilizada em restaurantes, supermercados, açougues, entre outros. Foi desenvolvida para entrar em câmaras frias, onde se acondiciona produtos para evitar que estraguem.

A Japona oferece alta nível de proteção entre as temperaturas de -5° e -35°.

Calça térmica

A calça térmica de nylon é ideal na proteção das pernas do usuário em serviços realizados no interior de câmaras frias, frigoríficos, baixas temperaturas e abatedouros. Vai manter a proteção contra resfriamento e congelamento.

É perfeita para manter a temperatura do seu corpo em ambientes abaixo de -5°C, sem deixar o usuário exposto a temperaturas que podem causar danos a sua saúde.

Luva térmica

A luva térmica de nylon é utilizada para proteger as mãos contra agentes abrasivos, escoriantes, cortantes e perfurantes, e também protege contra baixas temperaturas na movimentação, transporte e manipulação de produtos em câmaras frias.

É muito utilizada em restaurantes, supermercados, açougues, câmara fria, entre outros.

O Uniforme tem que ser renovado em quanto tempo?

Essa é uma dúvida comum, mas que não se estabelece um consenso, pois cada uniforme tem sua durabilidade conforme o uso, se em perfeito estado, não há necessidade de trocas.

Conforme o uso rotineiro, é comum que se deteriore. O ideal é que haja a renovação de uniformes anualmente ou assim que o uniforme apresentar desgaste que coloquem o trabalhador em risco.

Em resumo, é indicado que não ultrapasse o prazo de 1 ano para renovação do uniforme.

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