Máscara ou respirador de proteção individual ?
Mas afinal de contas, tem tanto nome pra falar da máscara de proteção! Alguns chamam de máscara de proteção, outros chamam de respirador de proteção, e não são só essas opções, tem nomenclaturas também como máscara respiratória ou ainda respirador.
São tantos nomes, então vamos facilitar e deixar registrado para nunca mais esquecer, para esclarecer já avisamos que a forma técnica de se pronunciar este tipo de equipamento de proteção é : respirador de proteção individual.
O que é um respirador?
A NR 6 (Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego), em conformidade com a CLT, considera Equipamento de Proteção Individual todo dispositivo ou produto de uso individual do trabalhador, que se destina à redução de riscos que possam ameaçar a saúde e a segurança do empregado. Para entender mais sobre epis, acesse nossas matérias já publicadas no blog https://elastobor.com.br/blog/Elastobor/epi/
Geralmente chamados de “máscaras”, os respiradores têm o objetivo de evitar a inalação de vapores orgânicos, névoas ou finas partículas tóxicas através das vias respiratórias, considerados riscos químicos à saúde ocupacional.
Temos no mercado os modelos mais utilizados separados em dois tipos de respiradores:
- sem manutenção (chamados de descartáveis) que possuem uma vida útil relativamente curta ;
- e os de baixa manutenção que possuem filtros especiais para reposição, normalmente mais duráveis.
Como descobrir qual respirador de proteção é mais indicado?
É preciso saber qual tipo de contaminante está presente no ambiente de trabalho:
Particulados: são contaminantes gerados a partir de processos mecânicos, como poeiras, névoas, fumos e radionuclídeos.
Exemplo de aplicação: lixamento, desbaste e solda.
Químicos: são contaminantes gerados a partir da manipulação de compostos químicos, como vapores orgânicos e gases ácidos.
Exemplo de aplicação: manipulação de solventes.
Particulados e Químicos: são contaminantes que geram particulados e químicos em conjunto no mesmo processo.
Exemplo de aplicação: processo de pintura e aplicação e agrotóxicos.
Pronto, agora que já sabe qual tipo de contaminante está exposto, basta verificar a tabela e adquirir seu modelo de respirador.
Em seguida, é necessário determinar o tipo de cobertura facial. Para isso, deve ser determinado o fator de proteção mínimo requerido (FPMR) na sua área de trabalho, de acordo com o seguinte cálculo:
FPMR = Concentração Área/ Limite de Exposição
Sendo que a cobertura facial deve ter Fator de Proteção Atribuído (FPA) maior que o FPMR calculado.
Lembrando sempre que em situações específicas, como o caso de empresas, quem indicará qual o respirador correto a ser utilizado será o técnico de segurança.
Normas vigentes
O EPI deve ter um C.A. (certificado de aprovação). O C.A. vem no equipamento de segurança e tem uma numeração específica, onde, através dessa numeração, é possível ao empregador encontrar todas as informações sobre o fabricante, a validade e demais informações úteis. Para saber melhor sobre C.A, assista nosso vídeo explicativo.
Os respiradores são regulamentados pela Instrução Normativa Nº1, de 11 de abril de 1994. https://www.normasbrasil.com.br/norma/instrucao-normativa-1-1994_73570.html
A importância do EPI e do respirador de proteção
Todo trabalhador que está exposto a um dos tipos de contaminantes citados acima, deve entender que utilizar um EPI é importante não apenas para o funcionário (que estará seguro durante a sua jornada de trabalho), mas também para a empresa, que terá a certeza de que está oferecendo um local seguro para os seus empregados, e evitando possíveis ações trabalhistas.
Os respiradores devem sempre estar higienizados e os filtros saturados precisam ser substituídos. É importante enfatizar que, se utilizados de forma inadequada, os respiradores tornam-se desconfortáveis ao trabalhador e podem transformar-se numa verdadeira fonte de contaminação.
Porém, não se esqueça: é importante que todos os equipamentos de proteção individual e respiradores sejam armazenados em boas condições de uso, além de serem testados pelo órgão competente e recebam um certificado de aprovação que garanta que eles estão dentro das normas do Ministério do Trabalho.
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